PM fez chamada de vídeo com esposa pouco antes de morrer em acidente
Policial morreu em acidente na BR-364, em Cachoeira Alta (GO), junto com outros 3 colegas de corporação. Ele deixou um filho de 6 meses
atualizado
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Goiânia – O policial militar Gleidon Rosalen Abib, que morreu junto com outros três colegas de corporação em um grave acidente envolvendo a viatura em que estavam e um caminhão, fez uma chamada de vídeo com a mulher e o filho do casal, de apenas 6 meses, momentos antes do acidente.
Segundo a viúva do PM, Lara Ribeiro, ele voltaria a ligar assim que se desocupasse. “Ele viu o Theozinho [filho do casal], falou que estava se deslocando para a base e que quando desocupasse me ligaria”, contou ela ao portal g1.
O acidente aconteceu na noite da última quarta-feira (24/4), na BR-364, em Cachoeira Alta, na região do sudoeste goiano.
Além de Gleidson, morreram os policiais: Liziano José Ribeiro Junior, Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e Diego Silva de Freitas. As vítimas eram lotadas no Comando de Operação de Divisas (COD).
Planos para o futuro
Lara e Gleidson era casados havia nove meses. Segundo ela, o casal tinha muitos planos para o futuro.
“Tínhamos vários planos, vários sonhos. Gleidson amava ir ao Lago Corumbá IV, e nosso primeiro plano era construir uma casa onde meu pai nos deu um lote”, relembrou.
A mulher contou ainda que Gleidson era formado em educação física e amava a carreira na Polícia Militar. “Era um profissional reconhecido por suas ocorrências. Amava a polícia e era apaixonado pelo COD”, disse ela.
Acidente
No acidente, a carreta tombou em cima da viatura em que estavam os policiais. Três deles morreram na hora, e o outro morreu no hospital. O motorista da carreta, que não teve a identidade revelada, também foi encaminhado ao hospital com ferimentos leves e recebeu alta logo em seguida.
O chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Jataí, inspetor Rodrigo Freitas, explicou que os laudos periciais do acidente estão sendo feitos de forma detalhada, pois o acidente é complexo. “Foi uma colisão muito violenta e que acabou dispersando muita energia, o que fez com que os veículos se movimentassem muito após a colisão. Por isso, é necessário uma análise pormenorizada por parte da PRF”, disse o inspetor.
Em nota, a PM informou que os militares estavam em deslocamento durante um serviço quando o acidente aconteceu.
