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Planalto reage a artigo da The Economist: “Enterra ética jornalística”

“Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente”, diz a revista britânica

atualizado

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Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro
1 de 1 Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo federal reagiu, neste domingo (6/6), à revista britânica The Economist, que publicou na última semana uma edição especial sobre o Brasil com críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e à maneira como o país tem lidado com a pandemia da Covid-19.

Nesse sábado (5/6), a The Economist publicou no Estadão o artigo “É hora de ir embora”, que traz um resumo sobre a edição intitulada “A década sombria do Brasil” e onde a revista apresenta Bolsonaro como um líder que pretende “destruir as instituições, não reformá-las”.

“Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é derrotá-lo”, diz o texto.

Em uma série de posts nas redes sociais, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) contra-atacou: “A revista The Economist enterra a ética jornalista e extrapola todos os limites do debate público, ecoando no artigo ‘É hora de ir embora’ algumas das narrativas mais falaciosas, histriônicas e exageradas da oposição ao governo federal”.

Segundo a Secom, o objetivo da revista é atacar Bolsonaro e influenciar os rumos políticos do Brasil. “[A revista] destila uma retórica de torcida organizada e acaba, na verdade, atacando o intenso trabalho do governo do Brasil, a autonomia da nação brasileira e os brasileiros como um todo”.

Nos posts, a Secom afirma que ninguém levou a sério o artigo. Tanto é que, de acordo com a secretaria, a Bolsa de Valores não despencou no Brasil. A Secom ainda elenca “feitos” do governo Bolsonaro, como o auxílio emergencial, o crescimento do PIB e o “saldo positivo de quase um milhão de empregos nos primeiros quatro meses de 2021”.

Divergência na tradução

A “sugestão” de “eliminar” Bolsonaro, como está na versão em português do artigo da The Economist publicada pelo Estadão é bastante criticada pela Secom: “Vejam bem: não falam apenas em vencer nas urnas, superar, destituir. Falam em eliminar. Estaria o artigo fazendo uma assustadora apologia ao homicídio do presidente?”, questiona a secretaria.

Mas há, no trecho, um equívoco na tradução do texto original. Na verdade, o artigo diz sobre Bolsonaro: “The most urgente priority is to vote him out”. Na versão do Estadão, a frase foi traduzida assim: “A prioridade mais urgente é eliminá-lo”. A construção correta é: “A prioridade mais urgente é derrotá-lo (no voto, nas eleições)”.

“Em outras palavras: parece que o desespero da Economist e do jornalismo militante, antidemocrático e irresponsável é para que o presidente da República seja eliminado o quanto antes, antes que ele e seu overno concluam o excelente trabalho que fazem para o bem do Brasil”, ressalta a Secom.

Veja os posts:

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