Planalto anuncia Marcio Pochmann como novo presidente do IBGE
Economista, Marcio Pochmann já presidiu a Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT. Mais cedo, ministro da Fazenda elogiou Pochmann
atualizado
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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, confirmou nesta quarta-feira (26/7) que o economista Marcio Pochmann será o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pochmann já foi presidente da Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT.
Em conversa com jornalistas, no Palácio da Alvorada, Pimenta negou que houvesse “ruídos” quanto à escolha. “Marcio Pochmann que vai para o IBGE e não teve nenhum ruído sobre isso”, disse.
Mais cedo, em entrevista ao Metrópoles, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que Pochmann é uma pessoa “disciplinada” e “leal” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o chefe da equipe econômica, o governo não terá problemas em trabalhar com ele.
Entre 2007 e 2012, Marcio Pochmann ocupou a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele também participou da equipe de transição de governo após as eleições passadas.
Nas eleições de 2012 e 2016, foi canditato do PT à Prefeitura de Campinas. Ele também comandou a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante a gestõ de Marta Suplicy (PT), em São Paulo.
Lançamento do PAC será no Rio
Ainda durante a conversa com jornalistas, o ministro Paulo Pimenta disse o lançamento da versão atualizada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deve ocorrer no Rio de Janeiro, em 11 de agosto.
Segundo o governo, o programa receberá um investimento da União de aproximadamente R$ 60 bilhões por ano, totalizando R$ 240 bilhões até 2026.
A ideia é impulsionar investimentos usando o orçamento federal, concessões e parcerias público-privadas (PPPs). O programa vai prever a retomada de obras paradas, a aceleração das que estão em andamento e novos empreendimentos em pelo menos seis grandes áreas de investimento: transportes, infraestrutura urbana, equipamentos sociais, saneamento, comunicações e e energia.
O PAC foi lançado em 2007, durante o segundo mandato de Lula, e é considerado um marco das gestões petistas. Na época, o programa teve como foco obras de infraestrutura.