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PL anuncia apoio à candidatura de Alcolumbre no Senado

Ex-presidente Bolsonaro se reuniu com senadores do PL para discutir sucessão de Pacheco (PSD-MG). Partido anunciou apoio a Alcolumbre

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Foto colorida de Davi Alcolumbre, senador do União Brasil - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Davi Alcolumbre, senador do União Brasil - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, anunciou que o partido irá apoiar a candidatura do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), que está posto como principal nome da disputa. Ele presidiu o Senado de 2019 a 2021 e tenta voltar ao cargo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com os senadores do Partido Liberal (PL) nesta quarta-feira (30/10) para discutir a sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado Federal.

O encontro de Bolsonaro ocorreu na sede da Bancada da Vanguarda, que engloba os partidos do PL, Novo, PP e Republicanos.

Sem apoio dos parlamentares do PL, o senador Marcos Pontes (PL-SP) anunciou na terça-feira (29/10) candidatura à sucessão de Pacheco. Marinho indicou que pretende conversar com Pontes para manter o apoio completo da bancada ao senador Alcolumbre.

“Claro que a gente respeita a condição, a intenção, a legitimidade de quem quer que seja, mas vamos continuar a conversar, inclusive com o astronauta, para que ele convija com a posição do PL”, completou Marinho.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) indicou que a candidatura de Pontes não foi conversada dentro do partido e que a bancada foi pega de “supresa”.

A eleição para escolha do próximo presidente do Senado Federal deve ocorrer apenas em fevereiro, mas as movimentações a respeito do assunto já começaram. Para chegar ao cargo de presidente do Senado, o candidato precisa reunir ao menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta.

Marinho aproveitou o anunciou para alfinetar o atual presidente do Senado e ressaltou a importância de respeitar a proporcionalidade das bancadas da Casa.

“Nós esperamos que a Casa seja levada em consideração em primeiro lugar, que haja uma democracia interna que respeitando a posição de cada um dos seus integrantes, quem faz oposição tem a possibilidade de fazer oposição na sua plenitude, quem é ligado ao governo da mesma maneira. Nós achamos que é necessário que haja uma democracia maior na questão das relatorias de projetos importantes”, disse Marinho.

“A oposição foi completamente deixada de lado, então nós precisamos restabelecer esse processo que sempre foi natural na casa, de respeito à proporcionalidade das bancadas, e esse foi o entendimento da grande maioria dos que estavam participando da decisão”, indicou o líder da oposição ao alfinetar Rodrigo Pacheco.

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