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PL de Rio do Sul nega ligação com o homem-bomba Francisco Wanderley

Chaveiro do interior de Santa Catarina que promoveu um atentado na frente do Supremo Tribunal Federal foi candidato a vereador pelo PL

atualizado

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Foto colorida de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF -Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF -Metrópoles - Foto: Reprodução

O presidente do Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC), Milton Goetten, negou qualquer tipo de relacionamento político com Francisco Wanderley, o chaveiro de 59 anos que se explodiu na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (14/11).

Francisco era filiado ao PL e foi candidato a vereador na cidade catarinense em 2020. Ele era conhecido pelo apelido de Tïü França.

“Eu não tinha qualquer relacionamento político partidário com ele. Ele não tinha nenhuma ligação direta com o partido, mesmo que estivesse filiado”, afirma Goetten ao Metrópoles.

França era conhecido na cidade pela atividade de chaveiro, mas também por organizar eventos festivos na cidade. Segundo parentes, ele saiu de casa há alguns meses depois de uma briga com a ex-companheira.

“É um momento que a gente lamenta muito pela família. Graças a Deus, a dimensão do ocorrido ficou limitada a ele”, diz ainda Goetten.

Em nota, o Partido Liberal de Santa Catarina escreveu ser contra qualquer ato de violência que fira pessoas ou ameace as instituições democráticas.

Radical na internet

O “homem-bomba do STF” tinha um perfil político radicalizado nas redes sociais. Ele inclusive publicou mensagens no Facebook em que antecipou o ataque.

“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda”, escreveu pouco antes do atentado.

Imagens de câmeras de monitoramento mostram o momento em que Francisco joga um artefato na escultura da Justiça, na frente do STF, e em seguida cai no chão, se explodindo.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF), que apura a motivação política de Francisco e verifica se ele foi auxiliado por outras pessoas para cometer o crime.

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