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PL chama operação contra Gayer de “escalada autoritária” de Moraes

Deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo da Polícia Federal (PF) por suspeita de desvio de cota parlamentar

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1 de 1 Imagem colorida do deputado federal Gustavo Gayer - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

O senador Rogério Marinho (PL-RN), secretário-geral do Partido Liberal (PL), do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte, repudiou nesta sexta (25/10) a operação da Polícia Federal que teve o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) como alvo e investiga desvio de cota parlamentar.

“Mais uma ação nessa escalada autoritária e parcial de um ministro do STF contra um espectro político que representa grande parte da população brasileira”, afirmou o senador, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação policial. Marinho diz, no pronunciamento divulgado, que o suposto desvio “trata-se de tema com baixa repercussão financeira”.

“Faltam menos de 48 horas para o início das eleições nos municípios que terão 2º turno. E nos parece que faltou razoabilidade, proporcionalidade e prudência na decisão que poderá contaminar o resultado eleitoral do próximo domingo”, seguiu o parlamentar, em nome do PL.

A operação é chamada de “gravosa” devido a proximidade do segundo turno das eleições municipais. “O bem jurídico protegido deve ser, principalmente, o processo de votação, cuja violação pode comprometer o próprio regime democrático em vigor”, finaliza Marinho.

Operação

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores são alvo da Operação Discalculia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (25/10) com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar, além de falsificação de documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Cerca de 60 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO). Além da residência de Gayer, os policiais foram a seu gabinete, em Brasília, e a casas de seus assessores.

Logo depois da operação, Gayer divulgou nas redes sociais um vídeo em que culpa o ministro do STF Alexandre de Moraes pela busca e apreensão e chama a PF – que, segundo ele, esmurrou sua porta – de “jagunço de ditador“, numa referência ao magistrado.

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