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Pix de loja foi usado por pecuaristas para financiar atos terroristas

Chave Pix de uma loja de informática em Xinguara, no Pará, foi usada para arrecadar dinheiro para financiar terrorismo de 8 de janeiro no DF

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Vídeo STF Manifestantes bolsonaristas invadem e destroem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Os terroristas andam pelo ambiente interno e um deles, de pé, segura um exemplar da Constituição Federal - Metrópoles
1 de 1 Vídeo STF Manifestantes bolsonaristas invadem e destroem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Os terroristas andam pelo ambiente interno e um deles, de pé, segura um exemplar da Constituição Federal - Metrópoles - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

Para financiar os atos terroristas que levaram à depredação dos Três Poderes, em Brasília, Pix foram realizados para uma loja de informática em Xinguara, no sul do Pará. A chave chegou a ser divulgada por fazendeiros da região para arrecadar verbas.

Além disso, trechos de conversas de WhatsApp, obtidos pelo site Repórter Brasil mostram o empenho de empresários para levantar recursos e manter acampamentos de bolsonaristas no Pará e em Brasília.

De acordo com a reportagem do site, os depósitos eram direcionados à USA Brasil de Xinguara, associada ao empresário Ricardo Pereira da Cunha, conhecido como “Ricardo da USA Brasil”. Ele já havia sido citado por um dos três envolvidos no atentado a bomba em Brasília, que ocorreu na véspera de Natal do ano passado.

Preso, George Washington de Oliveira Sousa disponibilizou à polícia os números de dois empresários, um deles era Cunha. Apesar de não investigado, o paraense faz parte da Direita Xinguara. Na região, o grupo é conhecido por fazer campanha pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e espalhar outdoors contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a esquerda.

Além de Cunha, a reportagem cita outro empresário, Enric Juvenal da Costa Lauriano, que participou pessoalmente do ataque às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Lauriano não consta na lista de presos após o incidente de Brasília, mas transmitiu sua participação no ato que depredou os órgãos públicos federais.

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