Pimenta: governo quer “disposição para construir pautas” no Congresso
Eleições para presidente da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ocorre na quarta. Governo Lula quer Congresso disposto a dialogar
atualizado
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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicações da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou, nesta segunda-feira (30/1), que o governo espera “compromisso com a democracia” nas presidências do Senado e da Câmara.
Ele participou, na tarde desta segunda, junto com correligionários, da reabertura da sala da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, vandalizada durante os atos golpistas do último dia 8 de janeiro.
Na quarta-feira (1º/2), deputados e senadores tomam posse aos cargos e elegem os presidentes das Casas Legislativas.
O PT já sinalizou apoio à reeleição de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara, e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado Federal. Nesta segunda, Pimenta disse que a presidência das Casas deve ter “disposição para construir pautas”.
“Queremos ter à frente do Senado e da Câmara parlamentares que tenham compromisso com a democracia, disposição de construir pautas junto conosco, como foi com a PEC da Transição, independente de ser do PT ou não”, afirmou o ministro.
Eleições
Deputados e senadores voltam aos trabalhos legislativos no Congresso Nacional em 1° de fevereiro para definir quem comandará as duas casas pelos próximos dois anos.
As eleições para os cargos de presidente da Câmara e do Senado ocorrem logo após a abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos.
Até o momento, tudo indica que o atual comandante dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve ser reeleito. O concorrente até o momento é Chico Alencar (RJ), que tem o apoio isolado do PSol e é o único a se opor ao alagoano.
No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apesar de favorito, enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Bolsonaro.
Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o PL cravou o apoio do PP e do Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.