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Pilotos fazem paralisação e atrasam pousos e decolagens

Pilotos, copilotos e comissários de bordo de todo o Brasil cruzaram os braços por duas horas, das 6h às 8h. Categoria quer reajuste

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1 de 1 imagem colorida de passageiros na área de embarque do aeroporto de Brasília - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pilotos, copilotos e comissários de bordo de todo o Brasil fizeram paralisação nesta segunda-feira (19/12). A greve dos aeronautas foi convocada na quinta-feira (15/12), e os profissionais cruzaram os braços por duas horas, das 6h às 8h. O protesto pode se repetir por prazo indeterminado.

Alguns aeroportos brasileiros, como em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro, tiveram voos atrasados e até cancelados. No Galeão e no Santos Dumont, no Rio, houve filas por causa da greve. Só no Santos Dumont, dois voos acabaram cancelados e cinco registravam atrasos pouco antes das 8h.

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Aeronautas fazem uma paralisação, das 6h às 8h, para reivindicar reajuste salarial de 10,9%
Nas primeiras horas do dia, pilotos, copilotos e comissários de bordo de voos com origem no Distrito Federal se reuniram no saguão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek
Para esta manhã, das 6h às 8h, há previsão de 12 partidas da capital federal e 41 chegadas
A Inframerica informou que, apesar da paralisação, o terminal aéreo funciona normalmente nesta segunda-feira (19/12)
Até as 8h, a paralisação gerou quatro atrasos superiores a 15 minutos em decolagens, mas não há cancelamentos
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Movimentação no aeroporto de Brasília após paralisação dos aeronautas

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Aeronautas fazem uma paralisação, das 6h às 8h, para reivindicar reajuste salarial de 10,9%

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Nas primeiras horas do dia, pilotos, copilotos e comissários de bordo de voos com origem no Distrito Federal se reuniram no saguão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek

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Para esta manhã, das 6h às 8h, há previsão de 12 partidas da capital federal e 41 chegadas

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A Inframerica informou que, apesar da paralisação, o terminal aéreo funciona normalmente nesta segunda-feira (19/12)

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Até as 8h, a paralisação gerou quatro atrasos superiores a 15 minutos em decolagens, mas não há cancelamentos

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O mesmo ocorreu em Guarulhos e Congonhas, ambos em São Paulo. No total, Guarulhos chegou a ter 10 voos atrasados, e Congonhas, 16.

Em Brasília, nesta manhã, houve quatro voos atrasados e um cancelado. Até o momento, não foi informado se o cancelamento ocorreu por causa da paralisação dos aeronautas.

Nesse domingo (18/12), a categoria rejeitou proposta apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e manteve a paralisação.

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), serão atrasadas decolagens de voos nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo; Viracopos, em Campinas; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Salgado Filho, em Porto Alegre; e Pinto Martins, em Fortaleza.

A ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), estipulou multa de R$ 200 mil caso o sindicato não cumpra a decisão do tribunal. Segundo a magistrada, a paralisação de pilotos e comissários tem potencial para causar graves danos à população, especialmente por ocorrer em um período de aumento da demanda no transporte aéreo, com as viagens de fim de ano.

A categoria informou que seguirá seu “manual de greve”: 100% dos tripulantes estarão a postos, mas cerca de 1% a 2% deles vão atrasar alguns voos. O SNA garantiu que nenhum voo será cancelado e todas as viagens serão realizadas.

O que querem os pilotos e comissários

Os aeronautas reivindicam reajuste salarial de 10,9%, que representa recomposição inflacionária anual de 5,9%, somada a um aumento real de 5%.

Além disso, o sindicato pede que as companhias aéreas, representadas pelo Snea, cumpram outros pontos negociais, como um período máximo de espera entre os voos da tripulação.

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