Piloto de avião da Chapecoense não teria horas de voo suficientes
Afirmação é do advogado da família de Fernando Goytia, morto no acidente. Segundo ele, Miguel Quiroga não cumpriu horas de voo estabelecidas
atualizado
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O piloto do avião da companhia boliviana LaMia que caiu na cidade colombiana de Medellín com 77 pessoas a bordo no dia 29 de novembro não tinha as horas necessárias para realizar voos comerciais, declarou nesse sábado (17/12) o advogado do copiloto.
“Parece que, no ano de 2013, mandaram uma informação falsa, e, apesar de ele não ter as horas de voo, é habilitado como piloto”, assinalou Durán.“Pudemos constatar que o piloto Miguel Quiroga (que morreu) não havia cumprido as horas de voo estabelecidas”, afirmou à agência estatal de notícias ABI Omar Durán, advogado da família do copiloto Fernando Goytia, que também morreu no acidente.
O advogado admitiu que Goytia tinha conhecimento da situação, mas optou por não revelá-la, para preservar a imagem da companhia aérea. “Goytia era funcionário da empresa, meticuloso, conhecia muito bem os aviões, enquanto Quiroga não tinha muita experiência”, disse Durán.
“A companhia aérea irá realizar os trâmites para que as famílias das vítimas sejam indenizadas em 165 mil dólares por pessoa morta”, assinalou Higa em entrevista coletiva na cidade de Santa Cruz.
Com informações da ABI