Piloto da Fórmula Truck é investigado pela PF por lavagem de dinheiro
Grupo do qual participa o piloto André Marques já teve acusações por adulterar combustíveis no Rio de Janeiro
atualizado
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O piloto da Fórmula Truck André Marques e dois parceiros de trabalho são investigados pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro de uma facção criminosa de São Paulo em postos de combustíveis.
Outras denúncias em nome de Marques já foram feitas. De acordo com o jornal O Dia, elas se deram por comércio de combustíveis adulterados e ligação à maior facção criminosa do país, o PCC.
Os negócios do grupo se expandiram de regiões como Rio e São Paulo e chegaram à Bahia, onde começaria a fraude. Lá, uma refinaria receberia solventes vindos da Argentina. Esse produto seguiriam, então, para a Baixada Fluminense, onde os criminosos teriam uma base clandestina.
Após uma operação da Polícia Civil do Rio que interditou o local na Baixada, o produto passou para o interior de São Paulo, onde era adulterado e depois revendido na capital paulista, nos mesmos postos de gasolina usados para lavar o produto do crime organizado.
O escândalo que envolve o esquema fez com que patrocinadores se posicionassem em notas oficiais contra o piloto. Mercedes-Benz, por exemplo, informou à Isto É que “repudia qualquer ação ilegal e que prejudique a sociedade”. Além disso, a empresa afirmou que, caso se confirme, tomará “medidas cabíveis”.
Outras grandes companhias que custeiam a Fórmula Truck, como o Grupo Gelog e Meritor, descontinuaram o contrato com a equipe de Marques.
