PGR prorroga força-tarefa de Brumadinho até 31 de dezembro
Segundo informações do Ministério Público, o motivo seriam investigações sobre o rompimento ainda não finalizadas
atualizado
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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prorrogou, nesta quarta-feira (24/07/2019), a atuação da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que trabalha nas investigações referentes ao rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), tanto na esfera cível quanto na criminal. Segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU), o prazo é até 31 de dezembro.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, a prorrogação “é natural” e o motivo seria a necessidade de investigações sobre o rompimento ainda não finalizadas, como os 22 corpos desaparecidos. O prazo inicial para a força-tarefa realizar a sua tarefa era de seis meses. A portaria manteve como procurador natural do caso José Adércio Leite Sampaio.
A tragédia deixou 248 mortos. A mineradora Vale, responsável pela barragem, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas assinaram um acordo na segunda-feira (15/07/2019) estabelecendo os termos das indenizações a parentes das vítimas. Segundo o MPT, cônjuges ou companheiros, filhos, mães e pais de pessoas que morreram em decorrência da tragédia deverão receber individualmente R$ 700 mil, valor que engloba reparação ao dano moral e pagamento de seguro por acidente de trabalho; irmãos receberão R$ 150 mil.