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PGR opina contra pedido da CPI e PF não faz buscas no Ministério da Saúde

A Procuradoria-Geral da República afirmou que uma operação de busca na pasta poderia comprometer informações “sensíveis e sigilosas”

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Coletiva de imprensa no Ministério da Saúde
1 de 1 Coletiva de imprensa no Ministério da Saúde - Foto: Hugo Barreto/Metropoles

A CPI da Covid-19 pediu que a Polícia Federal (PF) realizasse buscas também no Ministério da Saúde durante a operação que teve como alvo a Precisa Medicamentos, nesta sexta-feira (16/9). A decisão final, no entanto, foi da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou contra a solicitação da comissão.

A operação apura informações sobre o contrato entre a Precisa e a empresa indiana Bharat Biotech, assim como todos os documentos relacionados ao acordo.

O objetivo das buscas no Ministério da Saúde, segundo informações do G1, era obter documentos do departamento de Logística da pasta. Em junho, o ex-diretor da área, Roberto Ferreira Dias, foi exonerado após ser acusado de cobrar propina para a compra de vacina contra Covid-19.

A PGR, no entanto, acredita que a investigação no ministério poderia comprometer informações “sensíveis e sigilosas, que não dizem respeito ao objeto da CPI”.

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Francisco Maximiano é sócio-proprietário da Precisa Medicamentos
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
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Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, na CPI da Covid-19

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Buscas na Precisa

Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta sexta-feira (17/9), operação de busca e apreensão na sede da Precisa Medicamentos, empresa investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

Os mandados são cumpridos em Barueri e em Itapevi, no estado de São Paulo.

A operação apura informações sobre o contrato entre a Precisa e a empresa indiana Bharat Biotech, assim como todos os documentos relacionados ao acordo.

“A CPI buscou, de todas as formas, a obtenção dessas informações junto à empresa e ao Ministério da Saúde, não obtendo êxito. Devido a isso, fez-se necessária a utilização deste instrumento judicial”, informou a cúpula da comissão, em nota.

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.

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