metropoles.com

PGR: Moro não se retratou por dizer que Gilmar Mendes vende sentenças

Denúncia da PGR foi enviada, nesta terça (30/5), ao STF. Moro falou, em vídeo, sobre “comprar habeas corpus” do ministro Gilmar Mendes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Sérgio Moro - Metrópoles
1 de 1 Sérgio Moro - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou, nesta terça-feira (30/5), ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia feita à Corte contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por supostamente ter caluniado o ministro Gilmar Mendes. A manifestação, assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo, defendeu que Moro se torne réu pelo caso.

A primeira denúncia foi enviada pela PGR após vídeo em que Moro fala em “comprar habeas corpus” do ministro Gilmar Mendes. No documento, a vice-procuradora Lindôra Maria Araujo afirmou que Moro estava “ciente da inveracidade de suas palavras” e pediu que senador fosse condenado à prisão.

3 imagens
Senador Sergio Moro
1 de 3

Deputada do PT afirma que Moro não está acima da Lei

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 3

Reprodução
3 de 3

Senador Sergio Moro

Reprodução/Redes sociais

Moro é acusado de calúnia, e a PGR defende que, caso a pena seja superior a quatro anos de prisão, ele perca o mandato de senador, “conforme estabelecido pelo Código Penal”.

Nesta nova manifestação, Lindôra ressalta que Moro ainda não se retratou. Ela acrescenta que “não passa de meras alegações sem provas” a tese da defesa de que o senador fazia apenas uma brincadeira no vídeo.

“O denunciado não se retratou de forma cabal, total e irrestrita das declarações que imputaram fatos criminosos e ofensivos à reputação de ministro do Supremo Tribunal Federal, erguendo-se em seu desfavor óbice intransponível ao reconhecimento da hipótese de isenção de pena”, alegou a vice-procuradora-geral.

“O tom jocoso e anedótico das afirmações ofensivas à honra de magistrado da cúpula do Poder Judiciário brasileiro é interpretação particular do acusado [Moro] que, a toda evidência, não encontrou ressonância na vítima [Mendes], que, ciente da grave ofensa e do crime praticado em seu desfavor, imediatamente, representou ao Ministério Público Federal.”

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?