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PGR denuncia Zambelli e Delgatti no caso da invasão ao sistema do CNJ

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) é denunciada como mandante do crime. Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto são acusados de 10 crimes

atualizado

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Arte de Michael Melo sobre foto de Vinicius Schmidt e Hugo Barreto
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto no caso que investiga a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em documento assinado pelo PGR, Paulo Gonet, Zambelli é denunciada como mandante do crime. Os dois são acusados por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. A informação foi antecipada pelo blog de Julia Duailibi, do G1, e confirmada pelo Metrópoles.

A dupla é acusada por 10 crimes:

  • sete crimes do artigo 154-A e par. 2 do CP (invasão de dispositivo informático).
  • três crimes do artigo 299 do CP (falsidade ideológica), por terem inserido documentos ideologicamente falsos no sistema informático.

PF indicia Zambelli e Delgatti

Em inquérito finalizado em fevereiro, a Polícia Federal indiciou a deputada e o hacker por suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça. Investigações da PF indicam que a invasão ao site do CNJ ocorreu em novembro de 2022.

O acesso, ocorrido em 4 de janeiro de 2023, foi por meio do login de um funcionário do órgão, quando Delgatti inseriu documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Entre eles, um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, assinado pelo próprio magistrado.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)
Delgatti afirma que Valdemar participou de reunião entre ele e Zambelli
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O hacker alega ter recebido pagamento próximo de R$ 40 mil da deputada federal Carla Zambelli

Reprodução/Redes sociais
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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Delgatti afirma que Valdemar participou de reunião entre ele e Zambelli

Hugo Barreto/Metrópoles

O hacker defende que Zambelli teria pagado R$ 40 mil para que ele invadisse os sites do Judiciário, o que a deputada nega.

A parlamentar alega ter repassado R$ 3 mil a Delgatti com o intuito de ele fazer melhorias no site e nas redes sociais dela. Zambelli nega qualquer envolvimento na invasão ao sistema do CNJ.

Defesa de Zambelli

Em nota, a defesa de Carla Zambelli disse ter recebido “com surpresa” o oferecimento da denúncia, “já que inexiste qualquer prova efetiva que ela tivesse de alguma forma colaborado, instigado e ou incentivado o mitômano Walter Delgatti a praticar as ações que praticou”.

Segundo os advogados, a narrativa de Delgatti e de outras pessoas envolvidas “foi desmentida pela própria investigação, e a defesa irá exercer sua amplitude para demonstrar que ela não praticou as infrações penais pelas quais foi acusada”.

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