PGR afirma que ataque hacker atingiu telefones de 25 procuradores
Nota liberada nesta quinta-feira afirma que os ataque foram identificados no início do mês de maio e que providências foram tomadas
atualizado
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, nesta quinta-feira (25/07/2019), que foram identificados ataques de hackers a aparelhos utilizados por 25 procuradores do Ministério Público Federal (MPF) no país. Um dos aparelhos era da própria chefe do órgão, Raquel Dodge. Menos da metade dos celulares foram efetivamente comprometidos, segundo nota publicada pela PGR. Mais cedo, a instituição já havia informado que os invasores não conseguiram ter acesso aos dados de Dodge.
O órgão diz que os ataques foram identificados no início do mês de maio pela Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação (Stic) após a instauração de procedimento dentro da instituição. Providências foram tomadas para apurar as suspeitas de invasões nas contas do Telegram de membros da Lava Jato em Curitiba.
“Ao analisarem o caso específico da procuradora-geral, técnicos da Stic perceberam uma característica que chamou a atenção e que posteriormente foi um dos elementos centrais para se desvendar como se deram as invasões. É que, diferentemente de outros aparelhos que tiveram o aplicativo invadido, o de Raquel Dodge estava com a caixa postal desativada”, diz a nota.
Entre as medidas adotadas após as invasões estão a troca de linhas telefônicas, ações de comunicação interna para que usuários habilitassem a dupla verificação das contas e que passassem a utilizar o eSpace (ferramenta de mensagens disponibilizada pelo Ministério Público Federal). “Também foi apresentada solicitação à operadora Claro para que desativasse o serviço de caixa postal de todos os telefones institucionais do MPF”, afirma.
Confira o despacho de Dodge na íntegra:
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