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PF vai transferir suspeitos de assassinar Bruno e Dom para Manaus

A ordem é para que Colômbia, Pelado, Dos Santos e Pelado da Dinha deixem os locais que estão custodiados e sigam para a capital

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Suspeito de assassinar o jornalista Dom e o indigenista Bruno- Metrópoles
1 de 1 Suspeito de assassinar o jornalista Dom e o indigenista Bruno- Metrópoles - Foto: Reprodução/GloboNews

A Polícia Federal no Amazonas (PF-AM) vai transferir os suspeitos de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Segundo informou a PF neste sábado (9/7), vai para Manaus o homem chamado de Colômbia, preso em Tabatinga por uso de documento falso.

Serão transferidos ainda Amarildo da Costa, 41 anos, o Pelado; Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha; e Oseney da Costa de Oliveira, 41, o Dos Santos. Os três foram presos em Atalaia do Norte por envolvimento nos assassinatos e estão custodiados na delegacia da cidade.

Nessa sexta-feira (8/7) a Justiça Federal decretou a prisão preventiva dos quatro acusados.

Na quinta-feira (7/7), a PF prendeu o peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia. Uma das linhas de investigação aponta que Colômbia estaria incomodado com a atuação do indigenista. Bruno Pereira chegou a apreender barcos e peixes que pertenciam à quadrilha. O lucro da pesca ilegal de pirarucus e tracajás — espécie parente da tartaruga comum na Amazônia — seria apenas um meio de lavar o dinheiro do narcotráfico.

“Ele nega qualquer participação, nega ser o mandante. Durante a apresentação na PF, apresentou um documento falso. Vai ser encaminhado para audiência de custódia e a PF pede que ele continue preso. Ele ainda tem um outro documento peruano”, disse Alexandre Fontes, superintendente da Polícia Federal no Amazonas, durante coletiva de imprensa na sexta-feira (8/7).

Rubens Villar Coelho teria ainda ligação direta com os dois irmãos presos pela PF: Amarildo da Costa de Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Um tio de Amarildo, que atua como líder comunitário, também é apontado como “funcionário” de Colômbia.

A PF explicou que, no momento, as investigações ocorrem em conjunto com o processo de reprodução simulada dos fatos, no qual os peritos remontam toda a dinâmica do crime para checar se as informações batem com os depoimentos e as provas materiais coletadas.

Dom e Bruno foram executados a tiros em 5 de junho na reserva indígena Vale do Javari. Amarildo da Costa de Oliveira, 41, Jefferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, e Oseney da Costa de Oliveira, 41, estão presos.

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