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Policial federal preso repassou detalhes da segurança de Lula

Investigação da PF resultou na prisão de quatro militares e de um policial federal por envolvimento em trama golpista

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O policial federal Wladimir Matos Soares, preso nesta terça-feira (19/11), teria contribuído com a trama golpista — que envolvia o assassinato de Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) — repassando informações sobre a segurança do então presidente eleito.

A investigação indicou que o agente atuou como “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado”.

“Assessor especial do gabinete pessoal do Presidente da República revelaram que o mencionado policial federal se inseriu no contexto de atuação da criminosa ao fornecer informações relativas à segurança do candidato eleito Luís Inácio Lula da Silva”, destacou a corporação.

Wladimir, como aponta relatório da PF, encaminhou mensagens para Sérgio Rocha Cordeiro, “pessoa com vínculo imediato com pessoas relevantes em torno dos fatos apurados” e assessor da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre os detalhes repassados estaria a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.

O policial federal ainda teria se colocado à disposição para atuar no golpe de Estado. “Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto p ir ajudar a defender o Palácio e o presidente. Basta a canetada sair !”, disse a Sérgio (sic).

“Desta forma, o investigado, aproveitando-se das  atribuições inerentes o seu cargo no período entre a diplomação e posse do governo eleito, repassou informações relacionadas a estrutura de segurança do presidente Lula para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro, aderindo de forma direta ao intento golpista”, informou a PF.

O plano “Punhal Verde e Amarelo”, interceptado pelos investigadores, tinha no planejamento a morte do então presidente leito Luiz Inácio Lula da Silva por envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico.

A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (19/11), foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A ação visa desarticular organização criminosa que teria planejado golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o STF.

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