PF prende secretário de Duque de Caxias em operação que tem Bolsonaro como alvo
O secretário municipal do Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, é suspeito de fraudar cartão de vacina
atualizado
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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, por suposto envolvimento na fraude de cartões de vacina durante o governo Bolsonaro. É a mesma operação que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, ela investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Ao todo, a PF cumpre, nesta quarta-feira (3/5), 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. De acordo com a entidade, as inserções falsas no sistema do MS ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
O grupo fraudou o sistema e conseguiu emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos, dos Estados Unidos e Brasil.
Até o momento, foram presos:
- Coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL);
- Policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
- Militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
- Secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
De acordo com a PF, eles estão sendo investigados pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.
Nesta quarta-feira (3/5), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, o político teve o celular apreendido durante a operação.