PF prende homem com 1,5kg de ouro ilegal em Altamira, no Pará
Além do ouro, o homem preso estava com R$ 17.940 em dinheiro. Flagrante ocorreu na manhã desta terça-feira (25/10)
atualizado
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A Polícia Federal (PF) prendeu um homem com cerca de 1,5kg de ouro em Altamira, no Pará. O flagrante ocorreu na manhã desta terça-feira (25/10) durante a Operação Teia Dourada contra o garimpo ilegal em terras indígenas.
De acordo com a investigação, os suspeitos atuam nas reservas indígenas Pakissamba, Curaia e Araras. Além do ouro, o homem preso estava com R$ 17.940 em dinheiro. A quantia foi apreendida.
Segundo a PF, o acusado seria um dos responsáveis por vender ouro ilegal de garimpeiros a joalherias de vários estados brasileiros. Entre 2020 e 2022, grupo teria movimentado mais de R$ 35 milhões no comércio de ouro entre garimpeiros e revendedores em Altamira.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, com participação de 20 policiais federais. Além da extração e venda ilegal do ouro, a PF investiga o grupo por lavagem de dinheiro.
“Os crimes de extração ilegal de recursos minerais degradam o meio ambiente, especialmente com a utilização de metais pesados, como o mercúrio, que contaminam a água e os peixes. Também afetam costumes e modo de viver dos indígenas que moram próximo a esses locais de exploração, o que, em muitas vezes, gera conflito com garimpeiros”, informou a PF.
Veja imagens da apreensão do ouro:
De acordo com a corporação, a investigação faz parte do programa Guardiões do Bioma, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Na operação Teia Dourada, são investigados os crimes de execução de pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 16 anos de prisão”, informou a PF.