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PF prende grupo que falsificava notas de R$ 100 e lavava dinheiro em bar

Mandados de prisão são cumpridos em Curitiba, onde grupo criminoso comprava celulares anunciados na web com dinheiro falsificado

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Agentes da Polícia Federal prenderam o secretário de Administração Penitenciária do Rio, Raphael Montenegro
1 de 1 Agentes da Polícia Federal prenderam o secretário de Administração Penitenciária do Rio, Raphael Montenegro - Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (1/9), a Operação Derrame. O alvo dos investigadores é um grupo suspeito de colocar em circulação grande quantidade de notas falsas em Curitiba, capital paranaense.

São cumpridas 16 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisão e 10 de busca e apreensão em Curitiba e Contenda. Eles foram expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.

Segundo a PF, a introdução das cédulas falsas era feita por meio da compra de celulares anunciados pela internet. As aquisições eram feitas com notas de R$ 100. Elas tinham apenas três numerações de série diferentes. Conforme foi identificado na investigação policial, os suspeitos agiam de forma organizada e fizeram várias vítimas.

Os suspeitos tinham funções distintas dentro do grupo investigado. Há o mentor intelectual das ações, que monitorava os anúncios de venda de aparelhos celulares na plataforma virtual e criava, para cada contato com os vendedores, um usuário falso que iniciava a negociação. Já os outros suspeitos atuavam na parte operacional do grupo, se passando pelos usuários falsos criados e indo até as residências das vítimas para comprar os aparelhos celulares com o dinheiro falsificado.

O bando é suspeito de praticar um grande número de ações criminosas, onde em cada compra eram repassadas entre 15 e 25 cédulas de R$ 100 falsas. Para obter lucro, os criminosos faziam a venda dos celulares, inclusive por intermédio de uma distribuidora de bebidas do pai deles.

Com as medidas cumpridas, a Polícia Federal espera identificar outros suspeitos, bem como recuperar os bens vendidos pelas vítimas.

Os presos serão indiciados pelo crime de moeda falsa, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar 12 anos de reclusão.

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