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PF prende dois acusados de fraudes em contratos de instituto da UFRJ

Também foram afastados três servidores da universidade. Na casa de uma delas, em Copacabana, foram apreendidos R$ 70 mil em espécie

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Reprodução / TV Globo
Equipe da PF chega a condomínio na Barra para cumprir mandado da Operação Pronta Emergência 2 nesta quinta (8)
1 de 1 Equipe da PF chega a condomínio na Barra para cumprir mandado da Operação Pronta Emergência 2 nesta quinta (8) - Foto: Reprodução / TV Globo

Rio de Janeiro – A Polícia Federal deflagrou a segunda etapa da Operação Pronta Emergência, que investiga irregularidades em contratos públicos fechados pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ipub/UFRJ), por meio de dispensa de licitação. Duas pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (8/7).

Os empresários procurados foram presos em condomínios na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e em São Francisco, em Niterói, na região metropolitana. Também foram afastados três servidores da universidade. Na casa de uma delas, em Copacabana, a PF apreendeu R$ 70 mil em espécie.

Segundo a PF, os servidores, que não tiveram os nomes revelados, agiam em troca do recebimento de vantagens indevidas e se associaram criminalmente a empresários, a fim de direcionar diversas licitações.

A PF cita como irregularidades na montagem dos processos de licitação as cotações fictícias, superfaturadas e com empresas integrantes da organização criminosa; elaboração de estudo técnico preliminar pelas próprias empresas, sendo posteriormente preenchidos no Ipub; direcionamento da contratação mediante pagamento de vantagens indevidas aos servidores.

A operação é resultado das investigações feitas pelos agentes da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Delecor/PF), que também cumpriram nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio. Os investigados respondem pela prática dos delitos de organização criminosa, peculato e fraudes em licitação.

Na primeira etapa, em fevereiro deste ano, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sem que prisões fossem efetuadas. As buscas visavam comprovar os indícios de que pelo menos R$ 6 milhões foram gastos em contratações suspeitas, por dispensa de licitação em caráter emergencial, celebradas pelo Instituto de Psiquiatria.

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