PF pede prorrogação de 2º inquérito sobre facada em Bolsonaro
Os agentes querem continuar a investigação para saber as circunstâncias em que o agressor, Adélio Bispo de Oliveira, agiu
atualizado
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A Polícia Federal (PF) pediu a prorrogação do segundo inquérito que investiga o atentado ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Os agentes querem continuar a investigação para saber as circunstâncias em que o agressor, Adélio Bispo de Oliveira, esteve na Câmara dos Deputados e o eventual apoio de facções criminosas ao agressor além da hipótese de envolvimento de grupos no atentado.
No documento enviado à Justiça de Minas, a PF elenca os motivos para prosseguir com as averiguações, entre eles, a hipótese de Oliveira integrar uma organização criminosa e, até, a participação de facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) na articulação do crime. O pedido foi feito na Justiça de Minas, que ainda não se manifestou.
Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Após uma série e cirurgias ele recebeu alta médica. Adélio Bispo, que assumiu o crime, está preso em um presídio federal em Campo Grande.
Até hoje a PF já ouviu 15 testemunhas, fez três interrogatórios formais do acusado e 38 entrevistas. Em computadores e celulares apreendidos, já foram analisados dois terabytes de imagens. No primeiro inquérito foi concluído que Adélio agiu sozinho.