PF ouve porteiro que envolveu nome de Bolsonaro no caso Marielle
O ministro Sergio Moro, acionado pelo presidente, fez um pedido à PGR para que a Polícia Federal entrasse no caso
atualizado
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Um dos porteiros do condomínio onde a família Bolsonaro tem casa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, prestou depoimento à Policia Federal, nesta terça-feira (19/11/2019). As informações são de G1. O funcionário envolveu o nome do atual presidente no inquérito que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O ministro Sergio Moro, acionado pelo presidente, fez um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a Polícia Federal entrasse no caso. O objetivo é apurar se houve obstrução da Justiça ou falso testemunho por parte do porteiro contra o presidente.
O funcionário do condomínio relatou à Polícia Civil que o ex-PM Élcio Queiroz, um dos suspeitos do assassinato, disse que iria à residência de Bolsonaro e não à casa de Ronnie Lessa horas antes da execução da parlamentar, em 14 de março de 2018.
Contradição
A revista Veja localizou os dois funcionários do condomínio. O que prestou depoimento mora em um bairro que é reduto de milícias e está afastado do trabalho. O homem se recusa a falar sobre o assunto.
O outro rapaz confirmou que é a sua voz em uma gravação divulgada por Carlos Bolsonaro. De acordo com a revista, o funcionário disse que podem estar usando o colega para “denegrir a imagem do presidente”.