PF não confirma edição em vídeo feito por suposto agressor de Moraes
Material gravado no aeroporto de Roma gerou dúvidas, que culminaram na busca e apreensão contra o trio que hostilizou Moraes
atualizado
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A Polícia Federal cumpriu, na última terça-feira (18/7), mandados de busca e apreensão na residência dos suspeitos de terem agredido a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto de Roma, no final da semana passada.
Os alvos foram Roberto Mantovani Filho, a esposa dele, Andreia Mantovani, e o genro do casal, Alex Zanatta.
Fontes da PF confirmaram que as diligências, cumpridas por determinação da presidente do STF, Rosa Weber, aconteceram porque os investigados não levaram os aparelhos de celular quando foram prestar depoimento. A ação fez parte da estratégia da defesa, que aconselhou aos investigados o comparecimento sem levar os aparelhos de telefone.
Os suspeitos de terem agredido o ministro Alexandre de Moraes entregaram à PF, na quarta-feira (19/7), um vídeo.
As imagens teriam sido gravadas depois de o magistrado se dirigir até a família Manotovani para retirar seu filho da confusão.
Como o vídeo é muito curto, com cerca de 10 segundos, a PF teria pontuado que não é possível certificar a integralidade, integridade do dado e cadeia de custódia, em razão do que se está solicitando o dispositivo original para extrair pericialmente o vídeo.
Desta forma, acabou, por consequência, a determinação de busca e apreensão, feita pela presidente da Suprema Corte.