PF investiga servidor da Receita suspeito de lavagem de dinheiro
Operação cumpre 13 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias, veículos e 134 imóveis, no limite de R$ 421 milhões
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11/10), a Operação Coletor. Entre os alvos, estão um servidor da Receita Federal aposentado, suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, sonegação fiscal e crimes contra a administração pública.
A ação tem apoio da Receita Federal do Brasil e Ministério Público Federal. São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias, veículos e 134 imóveis, até o limite de R$ 421.175.847,23.
As investigações começaram em 2018, em inquérito policial que tramita na Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba (SP), instaurado para apuração de possíveis crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, associação criminosa, entre outros.
Expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na capital paulista, Sorocaba (SP), Araçoiaba da Serra (SP), Ibiúna (SP) e Guarujá (SP).
Coletor
O nome da operação faz menção à denominação utilizada, no passado, para referir a arrecadadores de tributos.