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PF investiga dois mandantes para assassinato de Marielle

Delação ainda não homologada de Ronnie Lessa, acusado de disparar contra Marielle, apontaria mais de um nome

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco na Câmara Municipal Polícia Federal Zico Bacana
1 de 1 Marielle Franco na Câmara Municipal Polícia Federal Zico Bacana - Foto: Renan Olaz/CMRJ

As investigações da Polícia Federal sobre o assassinato da então vereadora no Rio Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, apontam para a existência de mais de um mandante para o crime. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo, com base em fontes ligadas ao inquérito. Marielle e Anderson foram mortos em 2018, e as investigações se desenrolam desde então. A PF entrou no caso no início do ano passado.

A PF já fechou delação com Elcio Queiroz, que assumiu ter dirigido o carro para o ex-PM Ronnie Lessa executar o crime, e aguarda homologação de outra delação, agora com Lessa, que estaria apontando os mandantes.

Fontes da investigação indicam que um dos delatados como mandante é o ex-deputado estadual pelo Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TC-RJ) Domingos Brazão. O nome do suposto segundo mandante não foi revelado pelo Globo, que sequer cita Brazão. O nome do conselheiro como mandante apontado na delação foi revelado primeiro pelo site The Intercept Brasil e depois confirmado por outros veículos com fontes da investigação, mas a informação não foi tornada oficial por nenhuma autoridade.

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Domingos Brazão, preso sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco.
Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes
Flávio Dino
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Marielle foi morta em março de 2018

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Domingos Brazão, preso sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco.

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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

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Flávio Dino

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

O ainda ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, disse, na quarta-feira (24/1), que “não nega nem confirma” a existência do acordo com Ronnie Lessa. Para ser oficializada, a delação precisa ser aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em entrevista ao Metrópoles, Brazão negou ter mandado matar Marielle e avaliou que a PF está fazendo ele “sangrar” enquanto foca em algum outro suspeito.

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