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PF intima Bolsonaro e Wajngarten a depor sobre “importunação” a baleia

A PF tem inquérito em andamento para apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro “importunou” baleia jubarte em passeio no litoral de SP

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PF Ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares - Metrópoles
1 de 1 PF Ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu aliado e advogado Fabio Wajngarten foram intimados pela Polícia Federal a depor num inquérito que tenta apurar se o ex-chefe do Executivo federal “importunou” uma baleia jubarte durante passeio de jet ski no litoral de São Paulo em junho do ano passado.

Segundo a PF, ambos podem comparecer a uma delegacia da corporação, em 7 de fevereiro, ou responder às perguntas por videoconferência.

Wajngarten foi intimado porque acompanhava Bolsonaro no passeio que virou alvo de diligência policial. Na ocasião, Bolsonaro andou de jet ski e teria, segundo a PF, passado perto do mamífero aquático. A investigação é pelo suposto crime de “importunação intencional”.

O inquérito sobre a baleia tem sido usado por aliados de Bolsonaro para reforçar o discurso de que há uma operação de perseguição injustificada e implacável ao ex-presidente no aparato policial do atual governo.

Ao confirmar a intimação ao Metrópoles, Wajngarten classificou a investigação como “vergonhosa”.

O próprio Bolsonaro já ironizou a investigação quando o inquérito foi aberto. “Todo dia tem uma maldade em cima de mim, a de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim lá na Esplanada é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar o golpe agora no dia 8 [de janeiro de 2023]”, disse ele, em novembro de 2023, aproveitando para provocar o então ministro da Justiça, Flávio Dino, que era chefe formal da PF.

“Mas aquela baleia some com os vídeos do seu ministério”, complementou Bolsonaro, referindo-se às imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça no dia em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

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