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PF faz operações contra crimes fiscais no valor de R$ 100 milhões

Desdobramentos de ação anterior busca responsáveis por sonegação e contra o Sistema Financeiro Nacional

atualizado

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Operações Silício e Macchiato da Polícia Federal
1 de 1 Operações Silício e Macchiato da Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

Mais duas fases da Operação Descarte foram deflagradas pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (29/10). A Silício e a Macchiato também se referem a crimes financeiros, de sonegação fiscal e contra o Sistema Financeiro Nacional. Equipes estão em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A Justiça Federal acolheu o pedido da Polícia Federal e determinou o sequestro de aproximadamente R$ 100 milhões, além de afastamento de dois diretores da instituição financeira vítima.

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Ações da PF aconteceram em quatro estados
Operações Silício e Macchiato da Polícia Federal
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Suspeitas de crime fizeram a Justiça Federal dar autorização à PF de sequestrar R$ 100 milhões de envolvidos

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Operações Silício e Macchiato da Polícia Federal

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Com a participação da Receita Federal e do Ministério Público Federal, estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santana de Parnaíba (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Jaguariúna (SP), Belo Horizonte, Nova Lima (MG), Machado (MG), Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A Operação Silício busca organização criminosa que agia com sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais, fraude em licitação e evasão de divisas, entre 2011 e 2016.

“Nesse período, um escritório de advocacia especializado na lavagem de dinheiro elaborou e executou um ‘projeto’ para uma empresa cliente, do ramo de tecnologia, com o objetivo de redução de tributos, devolução de valores em espécie e evasão de divisas”, diz a PF.

Parte do dinheiro seria para pagamento de propina a servidores da empresa pública federal Ceitec S/A, a fim de contratar a a empresa de tecnologia.

Contra o SFN

Na Operação Macchiato, o objetivo é ir atrás de organização criminosa que atuava contra o Sistema Financeiro Nacional, gestão fraudulenta e desvio de valores de instituição financeira. Também seria responsável por crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos, entre 2014 e 2016.

“Na qualidade de administradores da instituição financeira vítima e de suas empresas controladas, os investigados teriam desviado valores por meio de contratos simulados de prestação de serviços. Há indícios de que uma parcela do montante desviado foi utilizada para o pagamento de propina a agentes políticos”, aponta a investigação.

As duas ações foram iniciadas a partir de provas produzidas na Operação Descarte e desdobramentos (Chiaroscuro, Checkout, E o Vento Levou e Chorume). Com elas, os investigadores identificaram dois conjuntos de eventos criminosos distintos, com a participação de alguns investigados em comum.

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