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PF faz operação no RJ contra fraude em compra de testes de Covid-19

Operação da PF ocorre em sete municípios: Rio de Janeiro, Japeri, Laje de Muriaé, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita

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Polícia Federal faz operação contra a fraude na compra de testes de Covid-19 no Rio
1 de 1 Polícia Federal faz operação contra a fraude na compra de testes de Covid-19 no Rio - Foto: Divulgação/Polícia Federal

Rio de Janeiro – A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14/12) uma operação para cumprir 26 mandados de busca e apreensão relacionados a fraudes em processos licitatórios para compra de kits de teste rápido para Covid-19.

Batizada de Operação Reativo, a ação conta com a participação de cerca de 120 policiais federais em sete cidades do estado: Rio de Janeiro, Japeri, Laje de Muriaé, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita. O montante do prejuízo, de acordo com o delegado federal Samuel de Escobar Massena Fayad, chega a mais de R$ 20 milhões.

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Os bens apreendidos vão garantir a devolução dos valores desviados aos cofres públicos
Operação da PF contra fraude em licitações para compra de testes para Covid
Investigações da PF apontam que três empresas participaram do esquema
Operação da PF acontece em sete cidades do RJ
Polícia Federal faz operação contra a fraude na compra de testes de Covid-19 no Rio
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Carros de luxo foram sequestrados pela PF

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Os bens apreendidos vão garantir a devolução dos valores desviados aos cofres públicos

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Operação da PF contra fraude em licitações para compra de testes para Covid

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Investigações da PF apontam que três empresas participaram do esquema

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Operação da PF acontece em sete cidades do RJ

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Polícia Federal faz operação contra a fraude na compra de testes de Covid-19 no Rio

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De acordo com a PF, a investigação teve início após uma operação realizada em setembro de 2020, que apontou irregularidades em processos licitatórios da prefeitura de Japeri, cidade da Baixada Fluminense.

Os agentes descobriram que três empresas, participantes do processo licitatório, operaram em conjunto para direcionar o resultado e garantir ao vencedor um contrato no valor de R$ 2 milhões. No curso da investigação, a PF descobriu ainda que essas empresas participaram de licitações em outras cidades do estado.

Segundo a PF, os investigados, pessoas físicas e jurídicas, terão contas bancárias bloqueadas por decisão judicial. Também foram sequestrados bens dos envolvividos como carros de luxo e outros ativos que p0ssam repor o dano ao tesouro. Também podem responder pelos crimes de fraude em licitação e peculato.

O que dizem as prefeituras

Em nota a Prefeitura de Japeri informa que a “investigação foi deflagrada em 2020 pela PF durante a gestão passada e que a nova gestão não tem relação direta ou indireta com a empresa envolvida e, principalmente, com a administração passada”. “Aproveitamos para reafirmar que a Prefeitura e seus agentes públicos estão colaborando para que Polícia Federal e do poder judiciário realizem as buscas e apreensões”, completa o texto.

Já as prefeituras de Nova Iguaçu e de Nilópolis informaram que “não são alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Reativo”. Em nota, as duas cidades informam que “não houve qualquer busca e apreensão em suas dependências, que as compras de insumos da Secretaria Municipal de Saúde dos dois municípios são realizadas por pregão eletrônico”.

A SMS da capital fluminense também nega a fraude. Em nota, informa que a “SMS-Rio não tem compras com a empresa investigada na operação da PF e que todas as compras de testes para covid-19 este ano foram feitos por pregão eletrônico em licitação”.

As prefeituras das outras cidades citadas pela Polícia Federal como alvo da investigação, por manterem contratos com as empresas acusadas da fraude, foram procuradas pelo Metrópoles, mas ainda não se manifestaram.

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