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PF faz ação contra organização internacional de tráfico de drogas e armas

A PF identificou que investigados enviaram para o exterior cerca de R$ 25 milhões destinados ao pagamento a narcotraficantes, no Paraguai

atualizado

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1 de 1 PF - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10/12), a Operação Teiniaguá, para desarticular organização criminosa especializada em tráfico internacional de drogas e de armas, para fornecimento à facção estabelecida na região da Serra Gaúcha. A ação visa, principalmente, a prisão e o isolamento dos líderes e a descapitalização patrimonial do grupo.

Para a execução da Operação Teiniaguá, foram mobilizados 180 policiais federais, que cumprem 22 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul.

Também são cumpridas 11 ordens judiciais de sequestro de veículos e de imóveis de propriedade dos investigados. Além disso, são bloqueadas mais de 57 contas bancárias de pessoas físicas e empresas, utilizadas para movimentar dinheiro de origem ilícita, que terão valores contabilizados após o cumprimento das medidas judiciais.

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Operação foi deflagrada pela PF
Os salários iniciais variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil
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São 1,5 mil vagas para agente de polícia, escrivão, papiloscopista e delegado. Há expectativa de convocação de mais 500 excedentes

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Operação foi deflagrada pela PF

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Os salários iniciais variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil

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Em seis meses de investigação, a PF apurou que o grupo internalizou, nesse período, mais de uma tonelada e meia de cocaína e enviou de forma ilegal para o exterior cerca de R$ 25 milhões destinados ao pagamento a narcotraficantes no Paraguai. Parte considerável desses carregamentos de entorpecentes eram habitualmente destinados a Serra Gaúcha.

As investigações indicam que o grupo criminoso atua dentro e fora do sistema prisional gaúcho. Três importantes lideranças da organização criminosa tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça. Um deles havia obtido há apenas 10 dias o direito de cumprir pena em regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica, após passar os últimos 11 anos preso.

Os investigados responderão pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e homicídio.

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