PF diz que segue em investigações sobre atentado contra Bolsonaro
Em nota, a corporação informou que visa identificar todas as possíveis conexões e motivações do crime cometido por Adélio Bispo de Oliveira
atualizado
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Em nota, a Polícia Federal (PF) afirmou nesta segunda-feira (10/9) que a corporação segue empenhada nas investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). O presidenciável cumpria agenda, quando foi atingido por um golpe de faca. Ele foi levado ao hospital e precisou passar por uma cirurgia.
“A PF visa identificar todas as possíveis conexões e motivações do crime, além de esclarecer, em toda a sua extensão, as demais circunstâncias vinculadas ao fato criminoso. Para tal, são realizadas diversas diligências policiais como a coleta de depoimentos, a análise de dados financeiros e de outros dados existentes em imagens, mídias, computadores, telefones e documentos apreendidos”, diz trecho da manifestação.
A equipe de investigação é formada por policiais da delegacia da PF em Juiz de Fora (MG) e soldados da Superintendência Regional de Minas Gerais (MG), dentre outras unidades da Polícia Federal.
Histórico
O presidenciável sofreu o ataque na última quinta-feira (6), no meio de uma multidão de apoiadores, durante ato de campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). O acusado pelo atentado, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, alegou ter “cumprido ordem de Deus”. O agressor foi contido e preso em flagrante. No sábado (8), o homem foi levado para um presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).
Na manhã desta segunda (10), o Hospital Albert Einstein – onde Bolsonaro segue internado – revelou que o estado de saúde do candidato “ainda é grave”. De acordo com a avaliação médica, o deputado federal “permanece em terapia intensiva”.