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PF diz que Bolsonaro planejou, atuou e teve domínio em trama golpista

Segundo investigações da Polícia Federal (PF), ex-presidente Jair Bolsonaro atuou de “forma direta e efetiva” em plano golpista de 2022

atualizado

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Ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de autoridades, concede coletiva de imprensa no aeroporto de Brasília Metropoles 7
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de autoridades, concede coletiva de imprensa no aeroporto de Brasília Metropoles 7 - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

As investigações da Polícia Federal (PF) acusam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter planejado e atuado de forma efetiva em trama que buscaria impedir a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência do Brasil.

“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO, planejou atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, diz um trecho do relatório da PF, liberado nesta terça-feira (26/11).

A investigação já vinha buscando apontar que Bolsonaro tinha conhecimento sobre a suposta trama golpista. Entre outras coisas, o ex-presidente teria redigido, ajustado e “enxugado” a chamada “minuta do golpe”, que abriria espaço para uma intervenção no Poder Judiciário com o objetivo de impedir a posse de Lula.

Ao lado de outros 36 nomes, incluindo 25 militares, Bolsonaro foi indiciado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O plano incluia até mesmo a possibilidade de assassinar Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro nega as acusações da PF e diz que só estudou medidas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

O relatório final foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve emitir um parecer sobre a consistência das provas para denunciar, ou não, os investigados.

 

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