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PF deflagra operação para combater desvios no SUS em Goiás

Operação investiga desvios no SUS à época da pandemia da Covid-19. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão

atualizado

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Divulgação/Polícia Federal
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1 de 1 goias operação pf goiania aposentadoria - Foto: Divulgação/Polícia Federal

Goiânia – A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (6/7), a Operação Teste Rápido, com objetivo de combater desvios de recursos públicos do Sistema Única de Saúde (SUS). Os agentes federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão na capital goiana, além de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, ambas na região metropolitana. Os mandados foram expedidos pela 11ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal.

De acordo com a PF, a ação investiga desvio de dinheiro público durante a pandemia da Covid-19. Ex-secretário de Saúde de Senador Canedo é um dos alvos. O valor desviado seria de, aproximadamente, R$ 1 milhão.

O ex-chefe da pasta de Saúde teria desviado recursos públicos do SUS por meio de contratações irregulares, em colaboração com empresa específica, superfaturando valores de produtos por ela fornecidos, aproveitando-se da situação de emergência da pandemia.

A empresa, que não atuava no ramo de fornecimento de produtos médicos, vinculada a pessoa próxima ao então secretário de Saúde, foi contratada por meio de dois procedimentos de dispensa de licitação direcionados. A investigação também revelou a participação de outros agentes públicos municipais. A companhia não teve o nome divulgado.

Em nota, a Prefeitura de Senador Canedo explicou que os fatos investigados na operação se referem à gestão anterior, que acabou em 2020. A Prefeitura acrescentou que contribui com a apuração.

Operação

A investigação começou depois que a Procuradoria-Geral de Senador Canedo procurou a Polícia Civil. A comunicação feita à instituição envolvia suspeitas de fraudes nos procedimentos de dispensa de licitação a fim de fazer contratações emergenciais para adquirir materiais e serviços destinados ao combate da pandemia.

Segundo a PF, por envolver a aplicação de verbas federais, como recursos do SUS, houve a fixação da competência da Justiça Federal.

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