metropoles.com

PF cita “homem-bomba” em relatório e vê relação com trama golpista

O relatório da Polícia Federal indiciou 37 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e ministros do governo dele

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Foto colorida do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) citou, no relatório sobre a trama golpista no governo de Jair Bolsonaro (PL), o caso do “homem-bomba” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu após explodir um dos artefatos caseiros contra a própria cabeça, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A corporação relacionou a situação ocorrida em 13 de novembro às ações violentas presenciadas na capital federal nos anos anteriores, como em 12 de dezembro de 2022, 24 de dezembro de 2022 e, principalmente, 8 de janeiro de 2023. A corporação cita um radicalismo “latente”.

“Esse método de ataques sistemáticos aos valores mais caros do Estado Democrático de Direito criou o ambiente propício para o florescimento de um radicalismo, que, conforme exposto, culminou nos atos do dia 8 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atentado a bomba ocorrido na data de 13 de novembro de 2024 na cidade de Brasília”, detalha a PF.

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, provocou uma explosão no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Em seguida, ele lançou bombas em direção ao prédio do STF e, por fim, deitou a cabeça sobre um explosivo, no chão em frente à entrada principal do prédio da Corte. O artefato detonou e o matou na hora.

Relatório

O relatório final da PF foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Com isso, o procurador Paulo Gonet avaliará o material e decidirá se oferece denúncia contra os 37 indiciados. Entretanto, ele pode pedir novas diligências ou mesmo arquivar as denúncias.

O relatório final das investigações narram uma trama para decretar um golpe de Estado nos meses finais de 2022, a fim de impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República e, assim, manter Jair Bolsonaro no cargo.

A PF também encontrou um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?