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PF apura se fuzis tchecos apreendidos no Brasil vieram via Paraguai

Operação conjunta da PF e da PM apreendeu 10 fuzis do leste europeu que abasteceriam facção carioca. Armas podem ser de esquema maior

atualizado

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PM Goiás
Foto colorida de policiais militares e fuzis da tcheca - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de policiais militares e fuzis da tcheca - Metrópoles - Foto: PM Goiás

A Polícia Federal (PF) investiga se fuzis e pistolas tchecos apreendidos em Goiânia (GO) na semana passada fazem parte do mega esquema do maior traficante de armas da América do Sul, o empresário argentino Diego Hernan Dirisio, preso em fevereiro.

Ele comprava armas do leste europeu e da Turquia por meio de uma empresa no Paraguai, e os armamentos eram repassados para as duas principais facções criminosas do Brasil: o PCC e o Comando Vermelho. Esse esquema foi revelado pela Operação Dakovo da PF em dezembro do ano passado.

Na semana passada, uma operação conjunta da PF e da Polícia Militar de Goiás apreendeu 10 fuzis AK-47 e 10 pistolas calibre 9mm, além de dezenas de carregadores. A grande quantidade de armas estava em um veículo no bairro Jardim Novo Mundo, que é margeado pela rodovia BR-153. O arsenal seguiria para abastecer o crime organizado no Rio de Janeiro.

Os fuzis apreendidos em Goiás eram fabricados na Tchéquia, justamente um dos países onde o grupo criminoso de Dirisio comprava armas. Além disso, os fuzis e pistolas apreendidos estavam com a numeração raspada.

As armas traficadas via Paraguai também tinha a numeração raspada e, além disso, em alguns casos, era feita uma alteração da logomarca do fabricante para impedir a rastreabilidade.

Investigação

Segundo o delegado Bruno Zane, da PF de Goiás, que apura o caso, todas as linhas de investigação estão sendo avaliadas e ainda não há uma definição se essas armas são do esquema via Paraguai.

O homem preso com o armamento receberia um valor para transportá-las até o Rio de Janeiro. Ele não tem antecedentes criminais e continua preso.

Já o esquema de tráfico de armas envolvendo a empresa no Paraguai tem mais de 20 investigados, entre funcionários, traficantes, laranjas de empresas de fachada, doleiros e até militares. O sistema envolvia a corrupção do alto escalão das Forças Armadas paraguaias.

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