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PF apreendeu submetralhadora e outras armas em operação, afirma Dino

Decisão pela operação da PF partiu do ministro Alexandre de Moraes. Ações contra bolsonaristas ocorrem em sete estados e no DF

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Senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino, dá entrevista ao Metrópoles. Ele olha para o lado frente a fundo vermelho - Metrópoles
1 de 1 Senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino, dá entrevista ao Metrópoles. Ele olha para o lado frente a fundo vermelho - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse, nesta quinta-feira (15/12), que durante a operação da Polícia Federal (PF) contra mais de 80 bolsonaristas por atos antidemocráticos foram encontradas armas de grosso calibre.

“Nas operações policiais contra atos antidemocráticos, determinadas pelo STF [Superior Tribunal Federal], foram encontradas várias armas (submetralhadora, fuzil, rifles com lunetas etc). Definitivamente isso não é ‘liberdade de expressão'”, disse o ex-governador do Maranhão.

A corporação confirmou quatro mandados de prisão preventiva no Espírito Santo. No mesmo estado, os policiais cumpriram 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim, no nome de pessoas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.

Além do Espírito Santo, a PF faz apreensões no Distrito Federal (1) e nos seguintes estados: Acre (9), Amazonas (2), Mato Grosso (20), Mato Grosso do Sul (17), Paraná (16), Rondônia (1) e Santa Catarina (15).

O Metrópoles questionou a Polícia Federal sobre as apreensões dos armamentos, mas até o momento não houve resposta.

Início das buscas

Na segunda-feira (12/12), Moraes – também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – afirmou que responsabilizaria os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política”.

Na solenidade de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), o magistrado fez um discurso carregado de críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados pelo ministro como “criminosos”.

“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, ausência de embates ou mesmo, como se viu nas últimas eleições, ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e à própria democracia”, discursou Moraes.

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