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PF apreende R$ 200 mil em casa de ex-prefeito alvo de operação

Do total apreendido, R$ 164 mil são em notas de real. Havia, também, cerca de 7,5 mil dólares e euros

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PF/Divulgação
Foto colorida de dinheiro apreendido na casa de ex-prefeito alvo de operação da PF por fraude em cartão de vacina
1 de 1 Foto colorida de dinheiro apreendido na casa de ex-prefeito alvo de operação da PF por fraude em cartão de vacina - Foto: PF/Divulgação

Agentes da Polícia Federal apreenderam cerca de R$ 200 mil em dinheiro na casa do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB-RJ). O ex-gestor foi alvo de mandado de busca e apreensão da PF nesta quinta-feira (4/6) por suposto envolvimento em fraude em cartões de vacina, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Do total apreendido, R$ 164 mil são em notas de real. Havia, também, cerca de 7,5 mil dólares e euros. A PF vai investigar de onde vieram esses recursos.

Operação da PF
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, a segunda fase da Operação Venire, que apura a suposta fraude nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

Além de Washington Reis, secretário estadual de Transportes do Rio e ex-prefeito de Duque de Caxias, é alvo de mandado de busca e apreensão Célia Serrano, secretária de Saúde de Caxias.

Primeira fase

primeira fase da Operação Venire, desencadeada em maio do ano passado, identificou a formação de uma associação criminosa para inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS, do Ministério da Saúde. Segundo a investigação, o objetivo era beneficiar várias pessoas ligadas ao círculo próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, as inserções falsas alteraram a condição de imunização contra a Covid-19 dos beneficiários e, com isso, as pessoas podem ter burlado restrições sanitárias impostas pelas autoridades do Brasil e dos Estados Unidos.

“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19”, escreveu Moraes na decisão em que autoriza a operação, datada de 28 de abril, com operação realizada nesta quarta.

A PF identificou a falsificação da carteiras de vacinação emitidas por duas secretarias de Saúde: a do estado de Goiás e a do município de Duque de Caxias (RJ), com tentativa de inserção de dados falsos em sistemas do Ministério da Saúde.

No caso do Rio de Janeiro, a falsificação ocorreu em benefício da esposa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, Gabriela Santiago Ribeiro Cid.

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