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PF apreende BMW em operação contra garimpo ilegal. Veja valor do carro

Polícia Federal deflagrou a Operação Cobiça para o combate a crimes ambientais e garimpo ilegal na região do Tapajós, no Pará

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A Polícia Federal deflagrou A Operação Cobiça, deflagrada nesta quinta-feira (28/11) pela Polícia Federal no combate a crimes ambientais e garimpo ilegal na região do Tapajós, Pará, teve, entre os bens apreendidos, um sonho de consumo automobilístico: um automóvel BMW i8 de 2019, cujo valor aproximado é de quase R$ 711 mil.

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PF prende servidores suspeitos de auxiliar garimpos ilegais
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Entenda a Operação

Na Operação Cobiça. os agentes cumpriram 21 mandados de busca, quatro mandados de prisão, sequestro de bens e afastamento da função pública. Foram presos preventivamente dois servidores públicos e dois empresários acusados de lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e organização criminosa.

A principal suspeita é de que os servidores públicos participavam de uma organização criminosa “na cadeia produtiva do ouro ilegalmente”.

“Os servidores públicos investigados receberam, durante meses sucessivos, pagamentos de empresas e outras pessoas investigadas pela comercialização de ouro de terras indígenas e de área de reserva legal”, afirmou a PF.

Segundo a corporação, o dinheiro era pago aos servidores para que eles facilitassem ou não reprimissem crimes ambientais cometidos pelas empresas, “além de atuarem na logística e segurança do ouro ilegal”.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades pareaenses de Santarém, Itaituba e Altamira, além de Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO).

Terra indígena devastada

Os investigadores destacam que “há fortes indícios de que o ouro comercializado pela organização criminosa provém de garimpos localizados no interior e região de entorno da Terra Indígena Munduruku. Essa é uma das terras indígenas mais devastadas pelo crime”.

A Polícia Federal apurou que um dos investigados recebia R$ 4 mil por mês, enquanto outros dividiam R$ 10 mil mensais, com a função de estar à disposição das empresas, inclusive em horários de expediente e “utilizando carro e outros materiais de trabalho institucionais”.

O empresário investigado foi condenado três vezes por tráfico de drogas, receptação, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação para o tráfico.

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