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PF alerta Justiça do RJ que bicheiro Rogério Andrade fugiu do país

Informações apontam que o contraventor poderia estar na Costa Rica ou em um país sul-americano. Outros três acusados estariam no Paraguai

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Reprodução vídeo R7
Rogério Andrade
1 de 1 Rogério Andrade - Foto: Reprodução vídeo R7

Rio de Janeiro – Acusado de ser o mandante do assassinato do bicheiro Fernando Iggnácio, em novembro do ano passado, o contraventor Rogério de Andrade estaria fora do país. Levantamento feito por agentes da Polícia Federal indica que o bicheiro estaria na Costa Rica ou em países sul-americanos. Outros três denunciados por envolvimento no crime teriam fugido para o Paraguai.

A Polícia Federal enviou um alerta à 1ª Vara Criminal, onde Rogério e mais cinco foram denunciados por homicídio qualificado. Em documento enviado à Justiça, o Núcleo de Cooperação Policial Internacional informou que o nome de Rogério tem que ser publicado no serviço de Difusão Vermelha da Interpol. A medida permite que ele seja preso em outro país e extraditado para o Brasil.

Ao Metrópoles, o advogado João Maia, que defende Rogério, enviou a seguinte nota: “Em razão de evidente constrangimento ilegal, foi impetrado um habeas corpus. Esperamos reverter isso em breve”, escreveu.

Genro do então chefão do jogo do bicho no Rio, Castor de Andrade, que morreu no fim da década de 1990, Iggnácio  foi executado no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, em 10 de novembro do ano passado.

Há 23 anos, Rogério e Iggnácio disputavam o controle da máfia do jogo do bicho na zona oeste do Rio de Janeiro. Em 2010, Diego, de 17 anos, filho de Rogério, morreu em um atentado à bomba ao carro do pai em plena Avenida das Américas, uma das mais movimentadas na Barra da Tijuca, também zona oeste da cidade.

Foragidos no Paraguai

A polícia tem informações de que Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa, e os PMs e irmãos Pedro e Otto D’Onofre Andrade Silva Cordeiro estão no Paraguai. Há suspeitas de que eles tenham fugido de carro, passando pela cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. De acordo com as investigações, o policial militar Márcio Araújo de Souza, a pedido de Rogério, contratou os outros quatro acusados para matar Iggnácio. Até agora, só dois acusados estão presos.

Procurado, o advogado Flávio Augusto Campos Fernandes, que defende Ygor, Pedro e Otto, não retornou. O de Araújo não foi localizado.

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