PF adia depoimento de Moro sobre manifestações antidemocráticas
Segunda defesa do ex-ministro, a oitiva precisou ser adiada em função de “questões técnicas e logísticas”
atualizado
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A Polícia Federal (PF) decidiu, nesta sexta-feira (2/10), adiar o depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro em inquérito que apura manifestações antidemocráticas. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela defesa do ex-magistrado.
Prevista para ocorrer nesta tarde, na superintendência da corporação, em Curitiba (PR), a oitiva precisou ser adiada em função de “questões técnicas e logísticas”, conforme informado pelos advogados de Moro. Não há previsão de quando ocorrerá o depoimento.
Moro já foi ouvido pela Polícia Federal em inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da corporação. O depoimento do ex-ministro durou mais de oito horas.
Na oitiva, Moro reiterou as acusações feitas contra o mandatário do país e apresentou novas provas contra Bolsonaro — essencialmente, outras mensagens de WhatsApp trocadas com o presidente, incluindo áudios.
Moro foi intimado a depor como testemunha no mês passado. A oitiva é motivada em razão de o ex-ministro ter ocupado, à época dos fatos, o cargo de chefe do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Já foram intimados a depor no inquérito como testemunhas o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ambos filhos do presidente da República.