PF abre inquérito para apurar crime de racismo em voo da Gol
Uma mulher negra foi retirada de voo da Gol por agentes da PF após se recusar a despachar mochila com notebook
atualizado
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A Polícia Federal (PF) instaurou, neste domingo (30/4), inquérito policial para apurar a existência dos crimes de preconceito de raça ou cor durante os procedimentos relacionados à retirada compulsória da passageira Samantha Vitena, do Voo Gol 1575, nesse sábado (29/4), no Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia.
A investigação foi instaurada na Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e permanecerá em sigilo até a completa elucidação dos fatos. O anúncio da apuração foi dado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino:
Sobre ocorrência em avião da GOL >> PF instaura inquérito policial para apurar os crimes de racismo em Salvador/BA https://t.co/YOEUPfzMi7
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) April 30, 2023
Ainda no sábado, a companhia Gol Linhas Aéreas emitiu nota oficial sobre o caso de discriminação, na qual afirma “lamentar imensamente a experiência da cliente no voo G3 1575”. A empresa ressaltou que segue apurando cuidadosamente a situação e que “não tolera nenhuma atitude discriminatória”.
A Polícia Federal inicia a investigação, pois foram agentes da corporação que fizeram a retirada da mulher do voo.
Entenda o caso
Samantha Vitena foi expulsa de voo da Gol na madrugada de sábado (29/4). A passageira foi retirada do voo 1575 porque a aeronave estava cheia e não havia espaço para a mochila dela. Os funcionários da companhia aérea pediram que ela despachasse a bagagem, e ela se recusou, porque o computador estava no objeto.
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Mesmo depois de uma cliente conseguir espaço para a bagagem, três policiais federais aparecem e pedem que ela se retire, sob a ameaça de algemá-la.
Veja o vídeo:
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Veja nota da Gol:
Comunicado 29/04/2023 pic.twitter.com/NDTA1qdll1
— GOL Linhas Aéreas (@VoeGOLoficial) April 30, 2023