1 de 1 Número de mortos em Petrópolis chega a 120 - A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
- Foto: Aline Massuca/Metrópoles
Rio de Janeiro – As primas Taylane de Souza dos Santos e Ana Clara Schwartz da Fonseca, ambas de 13 anos, faziam vídeos da enxurrada quando acabaram atingidas por um deslizamento durante o temporal em Petrópolis, registrado na última terça-feira (15).
“Se elas entrassem para casa, não tinha acontecido isso. Elas ficaram filmando a cachoeira, foi quando desceu a avalanche”, disse o autônomo Marcio Luiz Ferreira dos Santos, de 45 anos, pai de Taylane e tio de Ana, em entrevista ao G1.
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Chuvas deixaram rastro de destruição
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Tragédia em Petrópolis já vitimou mais de 230 pessoas
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Moradores ajudam na procura por vítimas
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Número de mortos em Petrópolis chega a 193 - a tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Equipe de resgate em Petrópolis
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Morro da Oficina, um dos mais atingidos pela chuva
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Cachorros sendo resgatados em zona risco em Petrópolis
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Rastro de destruição
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Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis
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Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento
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Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis
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Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura
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Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas
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Moradores também buscam familiares e objetos pessoais
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Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos
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Há rastros de destruição por toda a região
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As buscas por vítimas continuam
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Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ)
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Ele aguardava a liberação do corpo das meninas na tarde de quarta-feria (17/2), no Instituto Médico Legal (IML). As chuvas em Petrópolis deixaram 120 pessoas mortas e 116 desaparecidas.
Segundo a família, as duas queriam ser modelos, mas o sonho foi interrompido pelo temporal que atingiu a localidade onde moram no Pontilhão, do bairro Lopes Trovão, por volta das 16h: “Nós morávamos na parte de baixo, do lado da cachoeira. A chuva concentrou tudo ali naquele pedaço. Quando aliviou um pouco, fui pra casa, e a chuva aumentou de novo. Começou a desabar tudo lá em cima”, disse ele.
As meninas e outras pessoas tentavam se abrigar no momento da chuva, saindo de outra casa que fica no mesmo terreno: “A enxurrada abriu caminho e veio em direção ao nosso quintal. A minha filha estava na casa do tio dela, veio para cá com a minha sobrinha. Eu fui buscar os documentos e a avalanche veio, não deu tempo delas saírem”, contou.