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Petrópolis: humorista perde conhecidos em tragédia e vira voluntário

Morador da Região Serrana do RJ, Joselito, do Hermes e Renato, tem ajudado vítimas da chuvas na cidade, que já deixou quase 200 mortos

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Humorista Adriano Souza, o Joselito do Hermes e Renato, ajuda na tragédia em Petrópolis
1 de 1 Humorista Adriano Souza, o Joselito do Hermes e Renato, ajuda na tragédia em Petrópolis - Foto: Reprodução/Instagram

Rio de Janeiro – Morador de Petrópolis, região serrana do Rio, o humorista Adriano Silva, famoso por interpretar o Joselito do grupo “Hermes e Renato”, tem ajudado as vítimas das chuvas, montando kits e pedindo doações nas redes sociais. 

Joselito morava em São Paulo por causa do trabalho, mas na pandemia decidiu voltar para Petrópolis, para ficar mais perto dos pais e da família. Na semana passada, ele ficou impressionado com o que viu:

“A cidade foi pega de surpresa pela quantidade de chuva que caiu. O que caiu em 2h30 era o esperado para o mês inteiro. A carga d’água foi muito grande. Eu que sou daqui e já vi várias tempestades, nunca tinha visto uma do jeito que foi na terça-feira”, contou o humorista ao Metrópoles

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Para moradores dos locais atingidos, foi necessário recorrer ao abrigo após acesso às casas ter sido interditado
Chuvas deixaram rastro de destruição
Andrielle Lopes, de 25 anos, com os dois filhos
Equipe de resgate em Petrópolis
Moradores também auxiliam nas buscas
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O humorista (D) em um dos centros que recebe doações para as vítimas de Petrópolis

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Para moradores dos locais atingidos, foi necessário recorrer ao abrigo após acesso às casas ter sido interditado

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Chuvas deixaram rastro de destruição

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Andrielle Lopes, de 25 anos, com os dois filhos

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Equipe de resgate em Petrópolis

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Moradores também auxiliam nas buscas

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Livraria que existe há mais de 20 anos na cidade perdeu mais de 15 mil obras

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Rua Teresa, o principal polo de comércio de vestuário da Região Serrana, foi uma das áreas mais impactadas pelas chuvas

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Local foi atingido após uma barreira cair na Rua 24 de Maio

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Minimercado no centro de Petrópolis precisou jogar a maior parte dos produtos no lixo

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Moradores ajudam na procura por vítimas

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Tragédia em Petrópolis já vitimou mais de 230 pessoas

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O humorista perdeu vários conhecidos durante a tragédia. Uma das vítimas era amiga de infância da sua irmã. Adriano Joselito acredita que a cidade imperial deve demorar a se reerguer depois do que aconteceu no dia 15/2.

“A cidade é pequena, todo mundo conhece alguém de um ciclo de amizade. A cidade vai demorar a se reconstruir, os prejuízos foram muito grandes. Mas tenho certeza que com toda a ajuda que vem chegando, a cidade vai se reerguer. A cidade foi devastada. Essa é a palavra mais correta para se usar”, disse.

Pedido de ajuda

Dois dias após Petrópolis ser devastada pela chuva, Adriano decidiu abraçar a causa, passou a ajudar e a pedir ajuda para as vítimas da região através das redes sociais. O perfil oficial do programa Hermes e Renato também divulgou locais para receber doações e todos os integrantes estão empenhados em ajudar a cidade.

O que eu vi de muito legal foi a solidariedade de pessoas de todo o Brasil e a união das pessoas da região. Quem tem e quem não tem condições está se doando e ajudando de alguma forma. Sou uma dessas pessoas que está trabalhando como voluntário. Estou recolhendo doações, montando kits, separando e divulgando nas redes sociais, tanto na minha quanto na do Hermes e Renato”, afirmou.

O humorista reforça que todo o tipo de ajuda precisará ter continuidade por um longo tempo. Adriano lembrou que o turismo será uma das formas de auxiliar na reconstrução da cidade imperial.

“Daqui a pouco a mídia vai começar a sumir, não vai se falar mais tanto desse acontecido, então é importante as pessoas terem noção que pra cidade, o problema vai perdurar. É essencial que a ajuda e o olhar para Petrópolis continue”.

Adriano tem ajudado a Igreja CECRIN, no bairro de Corrêas, que tem recebido muitas doações. Além de alimentos, o humorista reforça que itens de higiene, produtos infantis e itens veterinários para os animais resgatados, são as maiores necessidades no momento.

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