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Petrópolis: em desespero, pai acha dinossauro de filho nos escombros

Homem pediu para vizinha guardar o brinquedo enquanto ele continuava as buscas no Morro da Oficina, que deslizou após a chuva na cidade

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Luciano Belfort/Especial Metrópoles
Morro da Oficina - Chuvas petrópolis
1 de 1 Morro da Oficina - Chuvas petrópolis - Foto: Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Petrópolis – Em meio à busca por desaparecidos após a forte chuva em Petrópolis, na região Serrana do Rio, um pai carregava uma cesta com dinossauro. Aquele brinquedo era uma das últimas coisas que restaram do seu filho.

Desesperado para encontrar a criança nos escombros e lamaçal do Morro da Oficina, um dos mais atingidos pelo temporal, o homem pediu para uma vizinha guardar os pertences enquanto seguia tentando encontrar seus familiares.

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As buscas por vítimas continuam
Há rastros de destruição por toda a região
Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos
Moradores também buscam familiares e  objetos pessoais
Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas
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Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ)

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As buscas por vítimas continuam

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Há rastros de destruição por toda a região

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Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos

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Moradores também buscam familiares e objetos pessoais

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Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas

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Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura

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Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis

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Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento

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Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis

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O retrato desse pai, que mistura esperança e angústia, é o mesmo de vários familiares que estão na área procurando parentes e amigos. O morro sofreu com um deslizamento da encosta, na tarde dessa terça-feira (15/2), depois de cerca de seis horas de uma forte chuva sem parar.

Algumas famílias procuram mais de cinco parentes, presos nos escombros. Até o momento, o número de vítimas chega a 44. Na subida do Morro da Oficina, no Alto da Serra, mais de cem pessoas aguardam respostas dos bombeiros.

Sem escavação

O Corpo de Bombeiros, no entanto, pede para que as pessoas não tentem escavar por conta própria, já que a falta de técnica pode afetar o resgate de vítimas ainda com vida.

No local, moradores que não foram afetados já cogitam abandonar suas casas por precaução. Casas de outros familiares e amigos são opções. Os Bombeiros informaram sobre o risco iminente de um novo desmoronamento. Isso pode gerar um novo deslizamento de pedras e desabamento.

A orientação dada pelo coronel Leandro Monteiro, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, é para que a população de Petrópolis não faça buscas por conta própria.

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