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Petrobras reduz em R$ 0,13 o preço da gasolina para as distribuidoras

Preço médio de venda de gasolina A nas distribuidoras passará a ser de R$ 2,66 por litro a partir desta sexta-feira (16/6)

atualizado

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1 de 1 Postos de gasolina - Foto: Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15/6) que, a partir de sexta (16/6), reduzirá em R$ 0,13 o preço médio do litro de gasolina A para venda às distribuidoras. Assim, o valor passará a ser de R$ 2,66 por litro.

O preço médio ao consumidor final poderá atingir o valor de R$ 5,33 por litro, segundo estimativa da própria Petrobras. A estatal ainda ressalta: “O preço final da gasolina comprada pelo consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Não foram anunciadas outras alterações de preços para o diesel nem o gás de cozinha. A última redução da gasolina ocorreu no dia 16 de maio, logo após a empresa anunciar sua nova política de preços.

“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, diz a companhia em comunicado nesta quinta.

A companhia ainda destaca que, na formação de seus preços, busca “evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

Fim do PPI

Esta é a segunda queda após a mudança na política de preços, anunciada pela empresa no fim de maio. Na ocasião, a Petrobras pôs o fim ao atual modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional e que estava em vigor desde 2016.

De acordo com a empresa, a nova estratégia comercial “usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, o valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras”.

A empresa já havia avisado que os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando que a volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio interfira nos preços internos.

Essa mudança na política de preços da Petrobras era um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criticava o PPI desde a campanha eleitoral do ano passado.

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