Petrobras reduz em R$ 0,13 o preço da gasolina para as distribuidoras
Preço médio de venda de gasolina A nas distribuidoras passará a ser de R$ 2,66 por litro a partir desta sexta-feira (16/6)
atualizado
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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15/6) que, a partir de sexta (16/6), reduzirá em R$ 0,13 o preço médio do litro de gasolina A para venda às distribuidoras. Assim, o valor passará a ser de R$ 2,66 por litro.
O preço médio ao consumidor final poderá atingir o valor de R$ 5,33 por litro, segundo estimativa da própria Petrobras. A estatal ainda ressalta: “O preço final da gasolina comprada pelo consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.
Não foram anunciadas outras alterações de preços para o diesel nem o gás de cozinha. A última redução da gasolina ocorreu no dia 16 de maio, logo após a empresa anunciar sua nova política de preços.
“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, diz a companhia em comunicado nesta quinta.
A companhia ainda destaca que, na formação de seus preços, busca “evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
Fim do PPI
Esta é a segunda queda após a mudança na política de preços, anunciada pela empresa no fim de maio. Na ocasião, a Petrobras pôs o fim ao atual modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional e que estava em vigor desde 2016.
De acordo com a empresa, a nova estratégia comercial “usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, o valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras”.
A empresa já havia avisado que os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando que a volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio interfira nos preços internos.
Essa mudança na política de preços da Petrobras era um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criticava o PPI desde a campanha eleitoral do ano passado.