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Petrobras diz que amigo de Bolsonaro passará por análise da governança

Estatal confirmou que o nome de Carlos Victor Guerra Nagem será submetido a procedimentos internos. Federação Única dos Petroleiros protesta

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carlos victor guerra, amigo de bolsonaro para Petrobras – reprodução facebook
1 de 1 carlos victor guerra, amigo de bolsonaro para Petrobras – reprodução facebook - Foto: Reprodução/Facebook

A Petrobras ainda vai submeter o nome do amigo do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem, aos procedimentos de governança da companhia, que inclui a apreciação pela Diretoria Executiva, pelo Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão e pelo Conselho de Administração, informou a assessoria da estatal, sobre a polêmica indicação feita por Bolsonaro e questionada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Segundo a federação, ele não preenche os requisitos do cargo.

“Serão analisadas a formação acadêmica e a experiência”, informou a estatal em nota ao Estado de S.Paulo, afirmando que Nagem é Mestre em Administração pela Coppead/UFRJ, graduado em administração pela Escola Naval. “Nagem ingressou na Petrobras há onze anos e, nos últimos seis, atuou lotado na área de Segurança Corporativa. Nagem também tem dez anos de experiência como docente e é Capitão Tenente da reserva da Marinha”, informou a petroleira.

Segundo a FUP, para assumir a vaga cujo salário gira em torno dos R$ 50 mil, Nagem teria que ter pelo menos 10 anos de experiência gerencial na área em empresa de grande porte nacional ou internacional, o que não seria o caso do amigo do presidentes.

Federação se manifesta
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) denunciou nesta sexta-feira (11), que a indicação de Carlos Victor Nagem fere o Plano de Cargos e Remuneração (PCR) da estatal.

Segundo os critérios da petroleira, a vaga requer pelo menos 10 anos de experiência gerencial na área em empresa de grande porte nacional ou internacional, o que não seria o caso de Nagem. A gerência para a qual foi indicado é responsável por toda a segurança própria e contratada da Petrobras, respondendo por centenas de contratos em todo o País.

“Após promover o filho do vice Mourão no Banco do Brasil, Jair Bolsonaro gera nova indignação ao interferir a favor da indicação de um ‘amigo particular’ para ocupar a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras”, disse a FUP em nota, lembrando que Nagem disputou cargos legislativos pelo Partido Social Cristão (PSC), com apoio do presidente eleito, mas foi derrotado.

Em sua conta oficial do Twitter, Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira a indicação de Nagem, alegando que o amigo tem um currículo com várias atribuições externas que o qualificam para o cargo. Mais tarde, o presidente anunciou também pelo Twitter a indicação de outro militar para a Petrobras, o tenente da reserva Marcelo Dias, que poderá ocupar a gerência de inteligência da petroleira.

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