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Petrobras anuncia redução de R$ 0,20 no preço da gasolina

Preço médio de venda do combustível passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, anunciou a estatal nesta terça-feira (19/7)

atualizado

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Caminhão em frente a grandes recipientes da Petrobras que guardam gasolina- Metrópoles
1 de 1 Caminhão em frente a grandes recipientes da Petrobras que guardam gasolina- Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após uma série de altas, a Petrobras anunciou, nesta terça-feira (19/7), que irá reduzir em 4,92% o valor da gasolina vendida às distribuidoras. O preço médio de venda do combustível passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, diferença de R$ 0,20 por litro, a partir desta quarta-feira (20/7).

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, informou a companhia, em nota.

Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro (PL) antecipou que a nova gestão da Petrobras vai começar a “dar boas notícias”.

“Eu acho que a Petrobras vai achar o seu rumo agora com o novo presidente. Ele vai começar a dar boas notícias pra gente”, disse o presidente da República, na saída do Palácio do Alvorada.

Em seguida, pelas redes sociais, Bolsonaro comentou a redução, mas citou um percentual maior do que o anunciado.

A última redução promovida pela Petrobras sobre o preço da gasolina ocorreu há cerca de sete meses, em 15 de dezembro do ano passado. Desde então, valor médio do combustível sofreu pelo menos três aumentos, segundo dados da estatal analisados pelo Metrópoles. No acumulado do período, o reajuste é superior a 30%.

 

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