metropoles.com

Pesquisa nacional aponta que 69% dos recém-formados estão empregados

O levantamento avaliou dados de 1.989 egressos da graduação em ensino superior que se formaram entre 2020 e 2021, em 10 universidades

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Atendimento em feira de emprego em Aparecida de Goiânia em março de 2022
1 de 1 Atendimento em feira de emprego em Aparecida de Goiânia em março de 2022 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um total de 69% dos graduados no ensino superior estão empregados após até um ano da colação de grau. A taxa de empregabilidade é a mesma para os recém-formados, independente da modalidade do curso – seja presencial ou a distância – e a remuneração média geral é de R$ 3,8 mil.

Os dados são do índice da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes)/ Symplicity de Empregabilidade 2022, divulgado nesta terça-feira (19/7). A pesquisa avaliou informações de 1.989 egressos de graduação que colaram grau entre 31 de julho de 2020 e 30 de junho de 2021, de 10 instituições privadas de ensino superior de todas as regiões do Brasil.

Os resultados ainda indicam que 48,82% dos formados estavam em ocupações formais, 10,86% trabalhando como autônomos ou profissionais liberais, 2,77% como empresários e apenas 2,82% na informalidade.

Entre os bacharéis e tecnólogos, o aproveitamento no mercado de trabalho foi mais significativo, de 70% e 69%, respectivamente. Já os profissionais com licenciatura alcançaram o índice de 61%.

Os empregados na área de formação tiveram melhores resultados na ocupação de vagas profissionais: 81% entre quem fez bacharelado, 69% entre os licenciados. Entre os tecnólogos, o percentual bateu os 51%.

Confira tabelas com dados:

2 imagens
Empregabilidade de acordo com o tipo do curso do egresso
1 de 2

Áreas com maior empregabilidade

Reprodução/ABMES
2 de 2

Empregabilidade de acordo com o tipo do curso do egresso

Reprodução/ABMES

Para o diretor presidente da Abmes, Celso Niskier, os resultados mostram que a educação superior ainda é um ótimo investimento para garantir a empregabilidade dos egressos.

“Notamos que carreiras, como computação – e mesmo a área de saúde – possuem índices mais altos de empregabilidade, o que está de acordo com o que nós percebemos das necessidades reais do mercado de trabalho”, ponderou.

 “A intenção da Abmes é continuar realizando anualmente essa pesquisa de forma a acompanhar ano a ano a evolução da empregabilidade dos estudantes, e também pretendemos com esse instrumento fornecer às instituições participantes elementos de decisão para o aprimoramento dos seus serviços de orientação à carreira”, acrescentou.

Remuneração

A pesquisa também considerou a remuneração dos recém-formados. A média salarial geral foi de R$ 3.799,29, sendo R$ 3.972,52 no grupo de bacharéis, R$ 3.709,48, entre os tecnólogos e R$ 2.392,86 para os licenciados.

Segundo Niskier, a baixa remuneração da licenciatura é uma sinal de alerta. “O que traduz o pouco prestígio da carreira docente no Brasil, infelizmente”, alertou. Para o especialista, a situação indica a necessidade e produção de politicas públicas para fomento do magistério.

O valor médio se eleva quando a ocupação é na área de formação, e chega a R$ 3.805,53. No país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a média é de, aproximadamente, R$ 2,6 mil. Ou seja, de acordo com o estudo, o diploma de nível superior aumenta a empregabilidade e a renda do egresso.

Tabela de renda - Metrópoles
Confira a média de renda por curso

Áreas com maior empregabilidade

Os profissionais na área de TI estão no topo da lista, com 82% que declararam estar trabalhando, 77% deles na área de graduação. Nas engenharias, 77% estão contribuindo ao mercado de trabalho, 93% trabalhando na área.

Entre os profissionais de saúde também há um salto: 72% está empregado. Destes, 85% atuando na área de formação.

A retomada das atividades do turismo garantiu maior remuneração para os formados na área de hospitalidade (R$ 4.550,00) e o aumento na demanda por profissionais de Saúde garantiu salários iniciais médios de R$ 3.912,62.

Centro-Oeste

No recorte por regiões, no caso do Centro-Oeste, apenas 41% dos egressos estão trabalhando na área de formação. No entanto, a média salarial é a maior do Brasil, chegando a R$ 5.307,14.

O gerente regional da Symplicity Corporation, Gabriel Custodio, avaliou o contexto do mercado profissional que beneficiou os bons resultados de empregabilidade de algumas áreas.

“Sob a perspectiva do mercado de trabalho, o IASE mostra algumas dinâmicas interessantes. Uma confirmação na área de TI, que vem sendo muito fomentada e os alunos estão com uma inserção bem rápida – até mesmo antes de se formarem”, explicou.

Além da área de TI, os pesquisadores também observaram uma retomada da procura pelo curso de engenharia.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles-DF: (61) 9119-8884.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?