Perseguição: ex de dentista que mordeu mulher pediu medida protetiva

Goiânia – A ex-namorada do dentista que mordeu uma mulher em uma academia de Rio Verde, sudoeste de Goiás, pediu uma medida de proteção por se sentir ameaçada por ele. O Judiciário determinou que o dentista Eduardo Furquim Silva, de 30 anos, não pode se aproximar da ex-companheira.

O pedido de proteção foi feito na última segunda-feira (25/4), pouco mais de uma semana depois que o dentista atacou uma jovem de 24 anos dentro de uma academia em um bairro nobre da cidade do interior goiano. Ele mordeu a vítima de forma repentina no dia 13 de abril e está respondendo por lesão corporal. Um vídeo mostra o crime.

De acordo com o documento com o pedido da proteção, o dentista “não desiste de saber sobre a vida da declarante (ex-namorada), mesmo estando há tantos anos separados”. Ele estaria fazendo ligações e mandando mensagens insistentes. Segundo a ex-companheira, os dois tiveram um relacionamento durante seis anos e estão separados há três anos.

Agressão

A ex denunciou que o dentista já cometeu violências contra ela, como enforcamento, chute, tapa, empurrão e puxão de cabelo. Além de obrigar a ter relações sexuais sem vontade.

Ela também disse que ele tem ciúme excessivo, que ficou mais grave nos últimos meses, além de fazer uso de álcool, drogas e uso de remédio para doença mental comprovada.

A Justiça determinou que o dentista está proibido de se aproximar mais de 200 metros da vítima e de seus familiares. Ele também foi proibido de entrar em contato com testemunhas e familiares da ex.

O inquérito sobre a mordida deve ser concluído nesta semana. Quando foi chamado para dar sua versão na delegacia sobre o último episódio, Furquim optou por permanecer em silêncio.

O Metrópoles tenta contato com a defesa do dentista e deixou um recado no consultório do profissional. O espaço segue aberto para manifestações.